SAÚDE EM FOCO
CENTRO
COVID-HU: UNIÃO CUMPRIU SEU DEVER COM A SAÚDE.
Por Jarbas de Ataíde
Diante das especulações
sobre a atuação da União no combate à pandemia de Covid-19, faremos um breve
levantamento dos investimentos feitos pelo MS no Amapá, cuja abertura de uma
ala no Hospital Universitário-HU, em parceria SESA /UNIFAP, não deixa também de
ser uma contribuição da União, já que se trata de um órgão federal.
O conteúdo do artigo foi
obtido das informações da imprensa local (G1-AP) e Portal do GEA (www.portal.ap.gov.noticia). Mas o que observamos nas notícias foi a
tendência a sempre minimizar a presença fundamental dos repasses federais para
sua concretização.
O HU é o maior investimento
na saúde do Amapá nos últimos 40 anos, todo construído com recursos federais e
recursos da bancada federal (Deputados e Senadores), porém, nas reportagens,
cita-se apenas o nome do Sen. Davi Alcolumbre. Cita a parceria para abertura
entre o GEA e UNIFAP, sem mencionar a União e o Ministério da Saúde-MS (Portal
GEA, 09.07.2020, Claudia Cavalcante).
Considerada a 5ª unidade
Covid, montada pelo GEA, o Centro de Atendimento a Covid-19-HU, foi destinada
para atendimento exclusivo de pacientes com a doença, pois a estrutura física
das unidades hospitalares do estado e da PMM não estavam preparadas ou
equipadas para esse fim, o que continua, haja vista a precariedade das instalações.
Mas para que isso acontecesse,
houve o repasse de R$ 35 milhões do MS para serem empregados na infraestrutura
de combate à Covid-19. Foi o maior repasse à uma unidade federal de uma única
vez, a ser divido entre o Estado e os municípios (16), para compra de
equipamentos, medicamentos, contratação de pessoal e outras ações. (G1-AP).
O investimento do Ministério
da Educação foi de R$ 172 milhões. Ao todo, são 30 leitos para adultos,
dois para crianças e quatro para indígenas. (C. Molinari. TV Brasil, 18/06/20)
Seria criado 109 leitos, sendo 32 de UTI e os
demais clínicos, o que aumentaria em 60% os leitos no Estado, incluindo nesse
total todas as 5 unidades e não apenas no HU (Portal GEA, 09.06.20, Gabriel
Dias). W. Góes, em 04.06. 20, solicitou agilidade nas obras e que o mesmo seria
referência para crianças e indígenas, reservando apenas 7 leitos infantis,
o que é muito pouco pois o PAI/HCA não foi preparado. Sem o HU, nem o GEA e nem
a PMM criaram estruturas permanentes para atender a demanda das crianças.
Cita o portal que os recursos federais foram
utilizados para garantir o “sistema elétrico, água e gazes medicinais,
limpeza, equipamentos de informática, materiais hospitalares e outros”.
Além dos recursos federais, a União enviou ao HU: equipamentos, usinas de
produção de O2, profissionais médicos e insumos. Houve, por meio de doação do
MS, a garantia de que tais materiais e equipamentos permaneceriam no Estado
“dando suporte à rede de alta complexidade”.
Outra notícia foi a compra com recursos
federais, ainda em 2020, de um tomógrafo para atender os pacientes internados
no HU, no valor de R$ 1.414.000,00, adquiridos pela SESA. Para
instalação houve a necessidade de intervenção do Ministério Público Estadual,
através da assinatura, pela SESA, de um
Termo de Ajustamento de Conduta, que garantia a instalação em 60 dias (Portal
GEA, 23/02/21, Janine Cruz).
Como no restante do país (noticia
do Fantástico), a PF deflagou em Macapá a Operação Anestesia, a fim de apurar denúncias
de desvio de medicamentos enviados pela União (kit intubação) destinados a
pacientes internados. Entre eles a CAF/SESA, que “enviava os medicamentos
sem as formalidades legais, o que indicou desvios, pois estavam em falta no HU.
A PF constatou indícios de peculato e organização criminosa”.(Agencia Brasil,07.05.21,Luciano
Nascimento).
Como vemos a União cumpriu o
seu dever no cuidado à saúde. Fonte: G1-AP e Portal Amapá). Jarbas Ataíde. 23.08.2021.
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