sexta-feira, 26 de julho de 2013
EDITORIAL ------------------------------------------------------------------------------
Uma satisfação a sociedade merece
Recentemente o mundo policial viu a
densa nuvem de violência que envolve o Amapá aumentar. O fato descoberto arrola crime de pistolagem. Nada de inusitado.
Essa anomalia social ganha a cada dia dimensão maior, porém, o fato de envolver
um policial civil, que desempenha a função de delegado e mais, no cargo de
corregedor, cuja função é presidir inquéritos que envolvem denúncia contra o
mau policial, isso é algo que a sociedade precisa e tem o direito de saber.
O Corregedor, delegado Plínio Roriz,tinha,
de acordo com gravações telefônicas vazadas do Ministério Público suposto
envolvimento com o empresário Trindade que cansado de ser a caça virou caçador e
resolveu fazer justiça com as próprias mãos eliminando com a pena capital os
bandidos flagrados em roubos, assaltos e outros delitos. Se há mesmo liame
entre os dois, ninguém sabe. Pode ser que sim, mas, pode ser que não. O
procedimento apuratório corre, segundo a delegada responsável pelo caso, em
segredo de justiça. Até agora o que se tem é o incômodo silêncio.
A delegada Valcilene deve dar ao
cidadão uma satisfação de que a polícia está agindo, em busca da resposta que
possa inocentar seu colega ou incriminá-lo. A dúvida que paira na cabeça do
cidadão é cruel.
O jornal é cobrado com relação ao
assunto e muitos jornalistas que militam diretamente nesse setor muito mais e,
se a sociedade não vê de parte da imprensa o interesse de dar lume ao caso,
fica a desagradável e desconfortável sensação de que ela também negligencia em sua
precípua função que é informar.
O jornal não entra no mérito se o comportamento
do empresário Trindade foi ou não correto. O Povo vítima dos facínoras o
absolveu. Para os que já foram vítimas dos bandidos ele é um herói às avessas de
um mundo cão sem lei, onde o Código de Hamurabi é a norma, baseado na lei de
Talião, “olho por olho, dente por dente”.
No caso em debate o comportamento
adotado pelo empresário sequer provoca a necessidade de se recorrer a deontologia
jurídica que se ocupa do legal e do moral, pois é óbvio que num país civilizado
onde o comportamento de cada um está margeado pela norma o que fez o empresário
foi ilegal, por isso está preso e também imoral, pois a violência gera
violência.
Hoje no Amapá, para não variar do
resto do Brasil, quem vive em prisão domiciliar é o cidadão de bem. O bandido
enquanto não é preso anda violentando as famílias, que infelizmente por falta
de vontade política dos governos não aparelham e treinam a polícia para atuar
com maior eficiência.
Não temos condições dignas para que as
polícias desenvolvam suas atividades a contendo. Falta-lhes apoio logístico e
contingente. Com absoluta certeza não há nesse País uma polícia civil ou
militar com o contingente adequado a necessidade do Estado onde está baseada. Mas,
que isso não é justificativa para que fatos como o que envolveu o delegado
Plínio Roriz fique sob o manto do silêncio. Ah...Isso não!
As políticas que não se efetivam nos municípios
O transporte público depois das
manifestações de junho, que levou a população as ruas das cidades pelo Brasil,
continua sendo pauta das grandes discussões para que possamos cada vez mais
entender como funciona. Esse serviço que afeta diretamente a vida da população.
Faz parte do cotidiano da maioria das pessoas que se
deslocam para trabalhar, estudar, dentre outras atividades. Por outro lado, o
transporte participa da dinâmica das cidades, e interfere concretamente em suas
organizações espacial e social.
A sua gestão
definida como atividade, é de competência exclusiva do serviço público
(municipal, estadual e federal) com atribuições de coordenação, articulação,
negociação, planejamento, acompanhamento, controle e avaliação. Aos municípios
compete a maior parcela, que é o transporte público de passageiros.
A Pesquisa de
Informações Básicas Municipais (MUNICI/2012), que avalia a Gestão Municipal
feita pelo IBGE, de periodicidade anual divulgada no dia 03 de julho último,
realizada nos 5.565 municípios brasileiros mostra como o transporte está
estruturado no âmbito municipal. Este foi um dos temas investigados.
O tópico transporte
abordado pela pesquisa, destaca que apenas 3,8% dos municípios possuem um Plano
Municipal de Transporte, apesar de 74,3% (4.133) declararem possuir estrutura
organizacional sobre o tema. Somente 3,7% com Fundo Municipal de Transporte e
6,4% possuem Conselho Municipal de Transporte.
Com relação aos
tipos de transportes, a MUNICI/2012 revela que 0,3% dos municípios possuem
metrô, 2,5% possuem trem e com o serviço de moto táxi 55,3%. Já em 67,7% dos
municípios existia transporte feito por vans. Em 38,0% (2.114) municípios
brasileiros existiam serviço de transporte coletivo por ônibus municipal, em
2009 era 36,3% (2.081).
Outros dados que a
pesquisa revela, é como está a estrutura organizacional do transporte municipal
distribuído pelas regiões. A Região Sul, é que apresenta o maior percentual de
municípios com Conselho Municipal de Transporte 11,8%, já a menor é a Região
Nordeste 3,2%, enquanto a média nacional ficou em 6,4%. Já com relação ao Fundo
Municipal de Transporte, a Região Sudeste é a que possui o maior percentual de
municípios 5,1%, e por outro lado a que possui o menor percentual é a Região
Norte 2,4%, a média nacional foi de 3,7%.
Com relação ao Plano
Municipal de Transporte, a Região Norte é a que apresenta maior percentual de
municípios 4,9%, já a Região Nordeste, é o menor índice 3,0%. A média nacional
entre os municípios é de 3,8%.
Com base nos dados
da MUNICI/2012, avaliamos como fica o nosso município de Macapá (Capital),
dentro deste contexto. O município de Macapá possui Conselho Municipal de
Transporte, que foi criado em 2003, de caráter consultivo, deliberativo, normativo
e fiscalizador. Trata-se de um grande avanço da administração municipal, por se
tratar de um organismo de representação da sociedade civil na gestão de
transporte. Outro destaque que observamos, é que também Macapá possui Plano
Municipal de Transporte, que é um instrumento a ser utilizado na definição de
políticas setoriais para transporte coletivo, trânsito e vias públicas, de
maneira integrada, e as ações devem ser planejadas em termos de tempo e de
recursos.
Já com relação ao
Fundo Municipal de Transporte, não podemos dizer o mesmo de Macapá, segundo a
pesquisa (MUNICI/2013) este instrumento não existe no município. A existência
de um Fundo Municipal de Transporte, que criaria as condições de gerência de
recursos financeiros para custeio e investimento em operação e fiscalização,
como também planejamento do transporte público e tudo isso fiscalizado pelo
Conselho Municipal de Transporte, neste caso representante da sociedade,
contribui decisivamente para a fragilidade do sistema municipal.
Sem a existência do
Fundo Municipal de Transporte, todas as ações que forem deliberadas tanto pelo
Conselho Municipal de Transportes como através do Plano Municipal de
Transporte, não se efetivam em função da alocação dos recursos que ali deveriam
estar disponíveis para esse fim.
Os dados da pesquisa
nos mostram que em 2012, o número de municípios no Brasil que se utilizava de
Fundo Municipal de Transporte, era apenas 3,7% (206). Vejamos que a Região Sul
é a que apresenta maior percentual de municípios com Conselho Municipal de
Transportes 11,8% (657), já com Fundo Municipal de Transportes somente 3,0% dos
municípios (166), ficando abaixo da média nacional que é de 3,7%.
A mesma situação
pode ser observada em relação ao Plano Municipal de Transporte, a Região Norte
é a que possui o maior percentual de municípios 4,9%, já com Fundo Municipal de
Transporte é a menor 2,4%, até parece um contrassenso, o que na verdade ocorre
é que os gestores municipais, se utilizam dessas estratégias para confundirem
os munícipes ao dizerem que foram implementados instrumentos para melhor gerir
o transporte, mas na prática nada se efetivou.
Esta realidade pode
ser vista aqui em Macapá, a gestão municipal ao longo dos anos e até agora não
consolidou a efetivação destes instrumentos que necessitam estar articulados.
Sem erro de afirmar, mas esses fatores contribuem negativamente para que o
transporte público do município apresente as deficiências que observamos no
nosso dia a dia. Não há recursos com verba carimbada, a gestão municipal aloca
de acordo com sua conveniência. Como a sociedade pode ter conhecimento,
acompanhar e fiscalizar?
Adrimauro Gemaque (adrimaurosg@gmail.com)
Nas garras do felino
Nas urnas de novo
Pelo andar da carruagem é quase certo
que o amaparino vai voltar às urnas para escolher novo prefeito. Valter Vieira
(PSB) é forte candidato.
Pés pelas mãos
O motivo da nova eleição é que o
prefeito do município de Amapá, Dr. Assis andou metendo os pés pelas mãos na
administração municipal e os vereadores abriram uma CPI e o MPE ingressou com
uma ação contra o Alcaide na justiça. Entre outras “coisitas” o esculápio andou
bi-recebendo salário. Funasa onde é médico e pelo Estado. Guloso o Assis. Olho
grande não entra na China “dotô”.
Pilatos
Um cidadão do 1º escalão de Camilo
ligado ao desporto lavou as mãos com relação ao futuro do campeonato de futebol
profissional. Ele disse em alto e bom som que não está nem aí se vai ou não,
haver campeonato e que o dinheiro do Estado é problema do Camilo e ele não têm
nada aver com isso. É assim que anda o governo do Estado, uma esculhambação.
Perdendo espaço
O governador Camilo Capiberibe não dá
uma dentro. Por questões políticas ele vai se queimando com o cidadão que gosta
de futebol. Não quer repassar o recurso para fomentar o futebol e quem perde é ele.
Mal ou bem o torcedor vai ao estádio assistir bons jogos. Meu Deus quem poderia
imaginar que o Camilo era pior que o pai. Putz!
Carta Capital
A revista de circulação nacional, Carta
Capital dedicou 4 páginas às denúncias do juiz federal João Bosco Soares contra
o MPE e MPF. Na berlinda a Procuradora Geral do Ministério Público, Ivana
Franco Cei. De estilingue a vidraça. Dizem que uma bomba estoura em Macapá em
breve. Polícia Federal a postos.
Graves denúncias
As coisas andam fervendo pelo lado do
Tribunal Regional Eleitoral. Denúncias anônimas acusam o presidente do
Tribunal, Desembargador Raimundo vales, de juntamente com alguns servidores
cometerem ilicitudes administrativas. Tudo lido e colocado em ata da sessão do
pleno do dia 20 de junho. O caso vai para apuração. Meu Deus pare o Amapá que
eu quero descer, não aguento mais! Onde não tem briga hein?
Prefeito, prefeito...abra o olho
O Prefeito Clécio Luiz baixou um
decreto, no mínimo incongruente para não dizer coisa pior. Trata-se da nomeação
de uma comissão para apurar irregularidades e ilegalidades no contrato de
vigilância da PMM. Bem, se é para apurar não seria juridicamente dizer
possíveis ilegalidades e irregularidades. Outro aspecto é a propositura de
rescisão amigável. Como assim?Então mesmo antes da conclusão da auditagem já
foi dado o veredicto? Bem, se existe tais irregularidades porque pagam o
contrato? Prefeito, prefeito...
ELEIÇÕES 2014
Camilo acelera articulações desprezando parte do PT e
agradando outra
José Marques Jardim
Com um dos piores índices de aceitação dos últimos 30 anos,
Camilo Capiberibe tem se desdobrado para correr atrás do prejuízo e tentar
convencer políticos para entrarem em seu barco que navega com dificuldade, com
muitos apostando que ele não chega do lado de lá.A última investida
do governador foi a nomeação de Richard Silva para o cargo de Secretário de
Estado do Turismo. Militante do Partido dos Trabalhadores, o vereador que pertence
à corrente de Nogueira, é na realidade um elo entre o governo do Estado, que
desde o início fechou-se num apoio explícito à corrente de Dora Nascimento,
vice-governadora e Joel Banha, ex-secretário de Obras e hoje deputado estadual.Nogueira
e a deputada Dalva Figueiredo estavam fomentando um racha entre governo e PT,
pois as duas correntes hoje possuem maioria na executiva do partido. Dalva
chegou a anunciar rompimento com o governo e entregou os cargos começando um
namoro com o Psol de Clécio Luís e do senador Randolfe Rodrigues, que jura de
pés juntos que vai disputar o Setentrião em 2014.
Camilo tenta se equilibrar no
tabuleiro, prestes a levar um xeque-mate. Enfraquecido com a baixa popularidade
junto ao eleitorado e desgastado em categorias importantes que poderiam lhe
render fortes apoios políticos, o governador da “mudança” busca apoios no racha
do PT, um partido esfacelado ideologicamente e com uma divisão feudal. Na visão
de Capiberibe, parte do Partido dos Trabalhadores ainda pode lhe servir e quem
sabe o salvar no naufrágio certo em 2014. Este elo está mais próximo com
antigos aliados de Santana, segundo maior município do Amapá e que ainda tem em
Antônio Nogueira um forte nome na política. A força do ex-prefeito foi mostrada
na eleição para o Conselho Tutelar realizada semana passada, quando a candidata
a apoiada por ele ficou em primeiro lugar. Voltando à troca de favores, a
nomeação de Richard foi um pedido feito pelo diretório santanense do PT e
prontamente atendido pelo governador. O presidente da executiva do partido,
José Amiraldo Ferreira da Silva assinou documento dizendo que “tendo em vista a mudança na correlação de forças políticas
internas do partido, no município, o diretório requer que sejam tomadas providências
com relação à repactuação dos espaços dentro da Secretaria de Estado do Turismo”.
Ele vai mais longe e declara que "A decisão está pautada no processo de
fortalecimento do PT e da aliança do PSB", segundo a nota petista. Na
última terça-feira, 23, Camilo Capiberibe fez a lição de casa e encaminhou
decreto de nomeação para a imprensa oficial para ser publicado no dia seguinte.
Na nomeação, agradeceu de praxe o trabalho do ex-secretário Dorival da Costa
dos Santos, que estava à frente da pasta desde dezembro de 2012.
O
governador tem feito acertos cm os petistas há vários meses. Não foi sem motivo
que colocou Zé Luís, vereador de Santana e irmão do ex-prefeito Antônio
Nogueira, como deputado estadual, tirando Cristina Almeida da cadeira e a
realojando na Secretaria de Agricultura. Se a estratégia de reaproximação e
conchavo vai funcionar não se sabe. A verdade é que o PT não anda bem das
pernas Estado a dentro. As prefeituras petistas estão com sérios problemas em
Pracuúba, onde o prefeito Júnior Leite foi cassado pelo T.R.E por compra de
votos e Valdo Izackson em Ferreira Gomes, pelo mesmo motivo. Em Oiapoque,
Miguel do Posto amarga uma administração sem qualquer apoio do governador e já
chegou a cogitar renúncia durante uma onda de protestos da população. Se o
eleitor calejado e sofrido vai cair no truque do “cavalo de Tróia”,
só o tempo dirá.
SEM LICITAÇÃO
Promotores de Justiça têm 60 dias para concluir investigações
sobre contratos duvidosos da SESA
Secretaria de Estado da Saúde vem deixando de lado a Lei das
Licitações desde 2011e feito pagamento de serviços e compras, por meio de contratos
emergenciais
José Marques Jardim
Da Editoria
A Secretaria de Estado
da Saúde é certamente a “caixa de Pandora” da administração pseudo socialista
de Camilo Capiberibe. Volta e meia, aberta pela metade revela os nuances
escabrosos de esquemas que têm vasado e para manchar ainda mais o já fracassado
plano de governo da “mudança”, que disparava na campanha de 2010, a célebre e
hoje desconjecturada frase do “dinheiro tem, falta gestão”. Naquela época, o
governador também perguntava ao eleitor em seu horário político, se este
aprovava o modelo de saúde implantado pela administração de Pedro Paulo Dias de
Carvalho, que sucedeu Waldez Góes na corrida política. Hoje, dois anos e sete
meses depois, a mesma pergunta pode ser feita, com a diferença de que tudo está
pior. Bem pior, diga-se de passagem.
Promotor André Araujo |
Promotor Flavio Cavalcante |
Promotor-de-Justiça-AFONSO-GUIMARÃES |
Desde 2011, quatro
secretários passaram pela pasta sem resolver absolutamente nada. Dois deles,
Edilson Pereira, o segundo a ocupar a cadeira e Lineu Facundes, o terceiro,
foram indiciados pela Polícia Civil por irregularidades administrativas.
Evandro Gama, o primeiro a assumir a secretaria foi exonerado logo que
apresentou um sistema que descortinaria os processos licitatórios e seus
vícios. A novidade era o Bionexo, a compra informatizada que daria conta do
passo a passo das licitações desde a elaboração e lançamento do edital, até a
tomada de preços e contratação da empresa, incluindo o acompanhamento e
controle de estoques. A intenção de Gama custou sua cabeça. O governo socialista
de Camilo, como já mostrou a Tribuna Amapaense em sua edição 353, de 13 a 19 de
abril não é dado a licitações, preferindo os contratos emergenciais.
Depois de tantas decapitações,
foi a vez de uma enfermeira assumir o mais alto posto da SESA. Olinda Consuelo
começou sua gestão ombreada com um delegado de polícia, Sávio Pinto, que havia
deixado a direção do Departamento Estadual de Trânsito para a nova empreitada
de ser o adjunto na secretaria. Consuelo logo deu provas de que entendia muito
bem como funciona o governo socialista local e protagonizou prematuramente o
primeiro embate com seu sub. Pinto chegou a anunciar a intenção de montar uma
equipe e começar uma “faxina” de moralização que incluiria investigações a
contratos e nomes de beneficiados com as contratações de emergência que sempre
ignoraram a Lei das Licitações. O que ouviu de Olinda Consuelo foi um sonoro
não quanto às nomeações. O resultado foi o pedido de exoneração. Mesmo assim, a
polícia já tinha em mãos informações suficientes para indiciar não só os dois
últimos secretários, como também um grupo de servidores suspeitos de engendrar
um esquema que tinha nos contratos emergenciais, um negócio lucrativo.
O mais recente ato, deste
espetáculo de horrores que acaba atingindo diretamente milhares de pessoas que
precisam dos serviços da rede pública na capital e no município foi a
determinação de prazo para a conclusão das investigações em dois meses. Os
promotores: André Araújo, Flávio Cavalcante e Afonso Guimarães são da comissão
que apura os desmandos no governo de Camilo Capiberibe. Nada mais que seis
inquéritos tramitam na Promotoria de Justiça e Investigações Cíveis, Criminais
e da Ordem Tributária. O estopim, segundo os magistrados, foi a SESA ter
descumprido acordos firmados ainda em 2011, em um Termo de Ajuste de Conduta,
que dava prazo de seis meses para que os contratos emergenciais, que atendem a
estrutura de saúde pública estadual fossem substituídos por licitações.
Esgotado o prazo e tendo passado todo o ano de 2012 e parte de 2013, o não
cumprimento só foi percebido em março passado, quando a Procuradora-Geral de
Justiça resolveu criar a comissão. O andamento deverá ocorrer normalmente, com
depoimentos dos envolvidos e defesa dos mesmos. Caso não forem apresentadas
provas de inocência, o processo segue até a fase de julgamento e condenação. A
administração da SESA se defendeu em nota, alegando ter proporcionado
transparências às apurações e que os envolvidos foram afastados das funções e
permanecerão até a conclusão do que está sendo investigado.
Mais descaso com a saúde
Enquanto a Comissão de Justiça e Investigações Cíveis,
Criminais e da Ordem Tributária apura a não aplicação da Lei de Licitações por
conta dos contratos emergenciais, outra promotoria instaurou inquérito civil
público para investigar nada mais do que descaso. Desta vez, com um tomógrafo
com valor estipulado em R$ 500 mil. O aparelho foi encontrado coberto por um
pedaço de plástico em uma das salas da Secretaria de Estado da Saúde, durante a
inspeção feita no prédio pelo promotor André Araújo. Na ação, ele narra ter
encontrado a máquina armazenada de forma errada e fora de sua embalagem
original. O magistrado vai mais adiante e lamenta que o equipamento esteja
abandonado em uma sala em vez de estar em funcionamento atendendo “a população
que tanto precisa de um exame dessa natureza”.
Na avaliação de Araújo, o
equipamento pode estar avariado por conta do armazenamento. O trabalho da
comissão está previsto terminar em 180 dias. Enquanto isso, o laboratório do
Hospital das Clínicas Alberto Lima deixou de realizar exames básicos nos
pacientes. Para não interromper totalmente o atendimento, 40 senhas estão sendo
distribuídas diariamente somente para quem já está internado. A demanda é de
200 pessoas, o que tem feito 160 ficarem sem os procedimentos ou recorrerem a
laboratórios particulares, se tiverem condições financeiras. A direção
justifica que a empresa que fornece o material para os exames, tem entregado os
itens pela metade, o que impossibilita o atendimento total. Agosto foi o prazo
dado pela SESA, para que tudo volte ao normal. Caso esta definição siga o mesmo
exemplo de 2011, os pacientes ainda terão que esperar muito tempo por uma solução.
EM SILÊNCIO
Interrogações sobre
possível envolvimento de corregedor com pistoleiro ficaram no ar
Quase um mês depois da
prisão de José Hernandes Lopes Trindade, nada foi respondido sobre as gravações
feitas pelo MP, com diálogo entre o assassino e o Corregedor-Geral da Polícia
Civil
Três, dos cinco
inquéritos contra o empresário José Hernandes Lopes Trindade, de 42 anos, foram
conduzidos pela delegada Maria Valcilene, da Delegacia de Crimes Contra a
Pessoa, Decipe. Ela conduziu grande parte das investigações contra Hernandes,
desde fevereiro passado, que dizem ter descoberto o envolvimento dele em várias
execuções. A delegada foi peça chave no andamento do caso que pode condenar o
comerciante há anos de cadeia. Valcilene deu coletiva à imprensa logo após a
prisão e explicou como o esquema funcionava.
Segundo ela, Hernandes
liderava um grupo que levantava para ele, informações das futuras vítimas,
geralmente envolvidas com assaltos. De posse dos detalhes, a abordagem era
feita pelo próprio empresário, que executava os crimes de próprio punho. Ao
menos seis pessoas teriam sido mortas nestas circunstâncias. Os dias da milícia
começaram a ser contado a partir de um crime ocorrido dentro de um bar
localizado no bairro Beirol, zona Sul da cidade. Lá, uma pessoa foi morta e
outras duas ficaram feridas. A comparação de informações, de acordo com a
delegada, levou até o empresário.
A prisão ocorreu no
começo de julho. Hernandes estava em casa com a família quando a polícia
chegou. Ele é dono de uma distribuidora de alimentos que fica no bairro
Buritizal. Com ele, três suspeitos foram presos sob acusação de fornecer as
informações que confirmavam a morte das vítimas. Seriam eles que chegavam a
passar semanas seguindo os passos dos futuros executados. As opiniões se
dividiram diante do caso. Insegura, parte da opinião pública se declarou a
favor dos atos de Hernandes, no que foi considerado um fenômeno sociológico
frente a impotência do Estado em dar proteção ao cidadão. Para muitos, a
argumentação era de que “bandido bom é bandido morto”. Para a Lei, crime
passível de punição de acordo com o Código Penal Brasileiro.
O caso seria mais um
que o amapaense se acostumou a acompanhar nos últimos anos, se não fosse seus
desfechos. O passar dos dias revelaram detalhes que envolveriam até mesmo o
Procurador-Geral do Amapá, delegado Plínio Roriz. Gravações “vazadas” do
Ministério Público mostraram diálogos entre Hernandes e Plínio, onde o
empresário pedia que o procurador verificasse o motivo de uma intimação. A
ligação foi feita no dia 8 de abril, as 8h48, pelo próprio corregedor. Ele
confirma ter mantido conversa com a delegada que apurava as mortes, mas que
tudo se tornava mais difícil, devido à falta de uma boa relação. A transcrição
de outros diálogos identificam os códigos e gírias como referências a
homicídios. O caso ganhou repercussão em parte da mídia e foi ignorado por outra.
Na Decipe, a delegada Maria Valcilene, chefe das
investigações que levou à prisão de Hernandes e linha de frente na coletiva de
imprensa que esclareceu o caso aos jornalistas resolveu calar sobre a gravação
envolvendo o empresário e o corregedor. Ela até hoje prefere não falar sobre o
assunto alegando que tudo corre em segredo de justiça. Quase um mês após a
prisão de Hernandes e da divulgação das gravações, o que se tem dos órgãos de
segurança é o silêncio. O indiciamento de Roriz, ao que tudo indica foi
descartado pela delegada por falta de substancialidade das provas. O conteúdo
dos diálogos gravados seria frágil para sustentar uma acusação de envolvimento
do delegado corregedor com o empresário acusado de pistolagem. Roriz sustenta
que a amizade com Hernandes era superficial por ele ser cliente da
distribuidora, o que causa estranheza considerando o pedido feito pelo
empresário sobre a intimação. O caso segue com Hernandes preso e sem qualquer
outro fato que venha a causar euforia. A polícia se mantém calada parecendo
esperar que os fatos caiam no esquecimento.
PMM - SEMOB
Serviços de tapa-buraco e recapeamento nos bairros
Mesmo
com a inconstância do verão, a Prefeitura de Macapá através da Secretaria
Municipal de Obras e Serviços Públicos (SEMOB) está executando serviços de
recapeamento e tapa-buracos nas Ruas e Avenidas da cidade.
O secretário da SEMOB, Elder Fábio, destaca que os trabalhos
estão apenas começando e que no decorrer do verão todos os bairros receberão os
serviços. "Essas ações realizadas buscam a melhoria para a comunidade,
pois há um bom tempo esperava pelo início da operação tapa-buraco e
recapeamento. Agora, finalmente estamos a todo vapor”, informa.
Dez equipes são
responsáveis pelos serviços de revitalização das vias, sendo 7 durante o dia e
3 no período da noite.
Execução
O serviço da SEMOB teve início pela Zona
Norte, mais precisamente no Bairro Brasil Novo que teve seu cinturão asfáltico,
para trânsito do transporte coletivo está recebendo recapeamento.As Ruas transversais
também recebem os trabalhos de tapa-buraco. Ao todo, 6 km de vias estão sendo
recapeadas e 2 km receberão os serviços. A conclusão da operação será em
aproximadamente 25 dias.
A
equipe que é coordenada pelo Departamento de Infraestrutura Urbana está
torcendo que o tempo se mantenha estável para que o prosseguimento dos serviços
seja contínuo. "O bom andamento da operação tapa-buraco e recapeamento
depende também do bom tempo, se não chover, tudo ocorrerá dentro do
previsto", explica o coordenador Albério Marques.
Após a conclusão dos serviços no Brasil
Novo, de acordo com o cronograma da secretaria, os serviços de pavimentação seguirão para o
bairro Infraero I, com recapeamento de 3,2 km do cinturão asfáltico, o qual
passa todas as linhas de ônibus. Os serviços seguem depois para o bairro
Universidade, com 680 metros de pavimentação na Avenida Francisco Matos (Amadeu
Gama), 510 metros de recapeamento do ramal dos promotores e 1,8 km do entorno
do shopping Amapá Garden.
No
bairro Santa Rita, a Avenida Ernestino Borges (Carlos Gomes) receberá 450
metros de recapeamento. No bairro Ipê serão 3 km de pavimentação, contemplando
todo o cinturão asfáltico.
A Rua Marcelo Cândia (bairro
Santa Rita) e o Conjunto San Marino já receberam o serviço de tapa-buraco. As
próximas Ruas a receberem os trabalhos são: Júpiter (Zerão); Raimundo Álvares
da Costa e Hamilton Silva (Santa Rita); Rio Grande do Norte e Nações Unidas (Pacoval); Feliciano Coelho e Duque de Caxias (Centro)
e todo o bairro Santa Inês, incluindo a orla da cidade.
Evandro Gama
Procurador da Fazenda Nacional
Especialista em Administração Pública
evandrocgama@bol.com.br
Quatro prioridades para o
Estado do Amapá
Nós – os seres humanos –
temos quatro necessidades básicas a serem atendidas: viver, aprender, amar e deixar
um legado.
A necessidade de viver está relacionada a todos os meios
físicos e econômicos indispensáveis à sobrevivência da nossa dimensão física. Para
vivermos precisamos de um bom emprego, de uma boa alimentação, um lugar para
morarmos, roupas para vestirmos, cuidados adequados com a nossa saúde, uma
segurança pública que garanta a nossa integridade física e moral, meios de
transporte para nos locomovermos, etc.
O acesso a esses meios físicos e econômicos nos dão
segurança para seguirmos adiante, com a sensação de conforto e de sermos
tratados com justiça.
A segunda necessidade – aprender – relaciona-se com a nossa
dimensão mental, isto é, com a necessidade de desenvolvermos a nossa
inteligência intelectual, de aprendermos uma profissão, de trabalharmos a nossa
mente, de lermos bons livros, de nos reciclarmos constantemente, de sempre
aprendermos coisas novas e de desapredermos coisas que nos causam problemas na
vida.
Amar – a terceira necessidade – refere-se ao fato de que
temos a necessidade de nos relacionarmos com outras pessoas, de nos envolvermos
emocionalmente com pessoas e causas, de termos amigos, familiares, pessoas que
admiramos, confiamos e respeitamos. É a necessidade que temos de amar e de
sermos amados. Relaciona-se com a autoestima e com o respeito próprio.
Por último, temos a quarta necessidade: deixar um legado,
isto é, deixar uma história de contribuição às outras pessoas que nos cercam,
de forma que sejamos lembrados por nossas ações, por termos sido uma pessoa que
fez a diferença.
Nossos políticos e governantes tucujus não conhecem ou
fazem de conta que não conhecem essas necessidades. Se prestassem mais atenção
para essas necessidades e trabalhassem para supri-las teríamos pessoas muito
mais satisfeitas, produtivas e felizes no Estado do Amapá.
Entretanto, ainda dá tempo para criarmos esse ambiente de
pessoas satisfeitas, produtivas e felizes. Para isso, precisamos focar nossas
energias e recursos em quatro prioridades que viabilizarão o começo do
atendimento dessas necessidades básicas: saúde, educação, segurança e criação
de empregos e rendas.
O Estado do Amapá vive o caos na saúde pública, fato que se
agravou ainda mais com os problemas vivenciados pela UNIMED local. Ninguém vive
bem e com a sensação de conforto sabendo que não dispõe de serviços de saúde
com as mínimas condições tecnológicas e humanas. Sem saúde, fica comprometida
não só a necessidade de viver, mas também as de aprender, amar e de deixar um
legado. Precisamos resolver urgentemente o caos instalado.
A garantia de uma segurança pública eficiente e justa é
fundamental para se estabelecer no Estado do Amapá a paz e a tranquilidade,
requisitos indispensáveis para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Com paz e tranquilidade, fica mais fácil construirmos um
ambiente propício aos negócios privados geradores de emprego e renda para o
nosso povo. Chega de amadorismo! Precisamos de uma administração pública
profissionalizada e focada em resultados que gerem mais e mais empregos no
Estado do Amapá. Não dá mais para vermos os nossos Governos atrapalhando a
iniciativa privada e, com isso, impedindo a criação dos empregos tão
importantes para a elevação da autoestima e do respeito próprio do nosso povo.
Fechando o quarteto das prioridades, precisamos
profissionalizar e qualificar o ensino público no Estado do Amapá para termos
profissionais capacitados que atendam às necessidades da iniciativa privada e
do setor público, dando sustentabilidade humana ao desenvolvimento econômico
que criará os empregos tão esperados e necessários.
Num trabalhado coordenado e focado em resultados, todas as
demais áreas do Governo – esporte e lazer, cultura, assistência social,
comunicação, turismo, desenvolvimento rural, etc. – devem direcionar suas ações
para alavancarem resultados nessas quatro prioridades: saúde, educação,
segurança e criação de empregos e renda. Façamos em quanto há tempo!
Bastidores, José Caxias.
JMJ
Amigos leitores ainda estamos aqui no Rio de Janeiro, na cobertura da Jornada Mundial da Juventude com a presença do Papa Francisco, que pela sua simplicidade vem deixando o Mundo muito feliz nesta sua conduta, pregando como o nosso Santo maior São Francisco de Assis, o “Santo dos pobres”. Para você ter uma ideia, esse congraçamento Mundial que vem acontecendo na cidade Maravilhosa já me deixou encantado como um dos maiores eventos que já realizamos como jornalista em nossa carreira, apesar do seu encerramento ser neste domingo 28, mas já está em nosso calendário como um marco. Agradeço desde já os nossos patrocinadores e acima de tudo Deus e nossa Padroeira. Sinceramente, fiquei encantado em fazer essa obra de Deus, que só faz enriquecer o nosso currículo como profissional, que já cobriu grandes eventos neste Mundo afora.
Clássico
O clássico entre Botafogo e Flamengo que ocorrerá neste Domingo 28, pelo campeonato brasileiro vai ter um aperitivo diferente para as duas torcidas. Primeiro, será o retorno destas equipes em jogar no Maracanã após ser revitalizado e a outra é a sensação de reencontrar as suas apaixonadas facções, afinal de contas são mais de três anos que o torcedor não vê o seu clube atuar no MARACA. Com relação à segurança, o comando da Polícia Militar deve aumentar o número de policiais devido à Jornada Mundial da Juventude que liberará um contingente extra para essa partida de futebol. Agora eu pergunto, o sujeito está aqui no Rio de Janeiro e torce por uma desta agremiação, ele vai querer perder essa oportunidade? Jamais! Inclusive já comprei o meu ingresso e estarei lá torcendo pelo meu Mengão Campeão.
Adeus Campeão
O carinho que tinha com a bola e personalidade muito forte, Djalma Santos partiu, um dos mais admiráveis personagens da história do futebol brasileiro. História impossível de contar sem menção a um capítulo fundamental: a vitória sobre a Suécia que deu ao Brasil, em 1958, seu primeiro título mundial. Djalma Santos era reserva de De Sordi até a véspera da última batalha. De Sordi não teve condições de jogar a final. Chamado para substituí-lo, frio e fora de ritmo, Djalma entrou em campo com a missão de marcar Nacka Skoglund, o melhor atacante sueco. Resultado: teve atuação espetacular, ajudou o Brasil a ser campeão e acabou eleito o melhor lateral-direito da Copa. Nascido em São Paulo, em 27 de Fevereiro de 1929, Djalma Pereira Dias dos Santos começou na zaga central, mas foi mesmo na lateral que se fez absoluto. Em 1962, na Copa do Mundo no Chile, já como titular indiscutível, sagrou-se bicampeão do Mundo. Também disputou as Copas de 1954 e 1966, totalizando 111 jogos pela Seleção Brasileira. E essa semana perdemos esse mito do futebol brasileiro. Djalma Santos, nunca tinha sido expulso de uma partida de futebol que grande exemplo nos deixou. Vá, pega na mão de Deus e vá!
Curtinhas
500 jovens saíram das paróquias de Macapá para à Jornada Mundial da Juventude aqui no Rio de Janeiro. Com certeza ficaram felizes da vida. XXXX Presenciei de perto o Papa Francisco quando ele passou no papamóvel na Avenida Atlântica. Fiquei emocionado parece coisa Divina que passa para dentro da gente aquela emoção. XXXX Mais uma vez, agradeço meus patrocinadores por ter acreditado em nosso trabalho, que realizamos por duas emissoras FM, A Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. XXXX Gente por hoje é o que há, volto na próxima semana. Fiquem com Deus e minha Virgem de Nazaré. Tchau!
Amapazão/2013
Clubes se revezam
na liderança do Amapazão
Santos e Macapá |
Reinaldo Coelho
Da Reportagem
A
segunda rodada do campeonato estadual de futebol teve confronto de líderes,
Santos Futebol Clube (AP) e Esporte Clube Macapá. Ao final da contenda,
resultado favorável ao Peixe da Amazônia, que além da vitória revelou um
goleiro artilheiro, que no melhor estilo Rogério Ceni abriu o placar com um
golaço cobrando falta. Diego goleiro e
excelente cobrador de falta ainda assustou o goleiro adversário com outras
cobranças perigosas. No final de um jogo emocionante e muito disputado o Santos
venceu por 2x1 e se manteve na dianteira.
Os
gol marcados pelo Santos foram feitos pelo goleiro do Peixe, Diego e André Cabeça que deu
cifras finais ao marcador aos 46 minutos da segunda etapa. Pela equipe do Leão
da Avenida FAB o meio-campo James, com leve toque, colocou a bola para o fundo
da rede marcando o único gol do azulino.
Jason Rodrigues,
técnico do Santos, falou a nossa reportagem que qualquer um dos times poderia
ter vencido o jogo e que tudo foi decidido nos detalhes. O comandante mencionou
a importância da preparação física de sua equipe. “Meu time não rendeu o que
esperava, mas em virtude de todas as circunstâncias do jogo, foi um resultado
muito bom. O time do Macapá estava muito bem posicionado e no finalzinho,
conseguimos o gol da vitória, ou seja, um detalhe.”
O goleiro do Santos, Diego, autor do primeiro
gol, disse que estava satisfeito com a vitória. “Fizemos o que devíamos fazer e
conseguimos mais três pontos. Agora é continuar o trabalho e quem sabe, buscar
o título da competição”.
Primeira
rodada do campeonato
No
dia 20 de junho, fechando a primeira rodada da competição dois jogos. Em
Macapá, no Estádio Glicério de Souza Marques jogaram São José e E.C. Macapá. O
Leão Azul saiu vitorioso da partida com o escore mínimo.
Em
Santana no estádio Augusto Antunes aconteceu o clássico santanense.
Independente e o Santana Esporte Clube se enfrentaram para um estádio lotado de
torcedores. As torcidas deram um colorido a mais ao clássico que foi vencido
pelo Independente pelo placar de 2x0.
2
X 0 -
Ypiranga
Ypiranga e Independente |
Dando sequência no campeonato, Independente e
Ypiranga se enfrentaram na noite de quinta-feira (25), no Estádio Glicério de
Souza Marques. O negro anil praticamente desclassificado do brasileiro série “D”,
venceu o Carcará por 2 x 0.
O Ypiranga logrou triunfo no jogo contra o
Macapá apesar da equipe ter jogado na segunda-feira (22) contra o Gurupi de
Tocantins. O Ypiranga perdeu o jogo por 3x2 e praticamente deu adeus a
competição nacional.
O resultado diante do Independente dá ao negro
anil a liderança parcial da competição amapaense.
“ELEFANTES BRANCO” MUNICIPAIS
PMM acelera conclusão das obras
Reinaldo
Coelho
Da Reportagem
Da Reportagem
Popularmente,
chamamos de “elefante branco” toda grande obra pública que tenha demandado
grandes investimentos e que, por falta de planejamento, tenha se tornado um
enorme problema, a ponto de não sair do papel. Os elefantes brancos geralmente
estão relacionados ao uso negligente do dinheiro público, o desvio de verbas e
fraudes, mas também podem acontecer erros técnicos das empreiteiras ou do
projeto determinado pelo governo.
O termo “elefante branco” vem de uma lenda que diz
que um rei dava um elefante branco para os súditos de que não gostava. O animal
ocupava espaço, não tinha utilidade e custava muito caro, ou seja, não serviam
para nada!
Em Macapá, temos exemplos nítidos de elefantes
brancos. O desperdício de dinheiro público está acontecendo no hospital
metropolitano, restaurante popular, projeto Macapá e complexo mucajá são obras
com prazo para conclusão há décadas.
A atual administração cansada de questionamentos com
referência a conclusão e entrega das obras, resolveu alavancar e retirar os
entraves que bloqueiam o término das mesmas. O prefeito Clécio Luiz determinou
que as mesmas tivessem o mais rápido possível seu acabamento.
Hospital
Metropolitano
A partida foi dada pela Secretaria de Obras do
município que começou com o hospital metropolitano, que além de ser de suma
importância para a população da Zona Norte, que está carente de um atendimento
regular do serviço de Saúde. Já se vão doze anos de espera. A obra iniciou em
2001 e foi paralisada por irregularidades em 2005, durante a Operação Pororoca.
Em 2012, a obra foi retomada com um novo contrato, que não vingou devido uma
sequência de erros no levantamento de custos realizado SEMOB, na época. O
imbróglio acarretou na desistência da empresa licitada, pois o orçamento
disponível não cobria os serviços que seriam executados. Mais uma vez o sonho
da população em ver o hospital metropolitano pronto, foi adiado.
Restaurante
Popular
A obra foi iniciada em 2005 sendo executadas 99,61%
dela, aguarda a etapa de aquisição de materiais, máquinas e equipamentos, mas
devido ao tempo que o local ficou fechado muita coisa se deteriorou. Novo
levantamento da Vigilância Sanitária do Município aponta readaptações que terão
de ser feitas. A previsão de conclusão da obra é para este ano. O custo total para
a conclusão será de R$ 1,5 milhão.
Complexo
Mucajá
A obra foi inaugurada pela gestão passada, com o
objeto do contrato previa a entrega de 592 unidades habitacionais com
urbanização da área de intervenção. Os apartamentos foram entregues, faltando a
parte de urbanização, que prevê todo trabalho social de inclusão, com a
construção de creche, quadra poliesportiva, galeria comercial e praça. A
empresa licitada não tem interesse de retomar a obra, devido os valores
defasados com data de 2007. Haverá uma nova licitação para conclusão da área de
urbanização.
Complexo
Macapá
A obra do Complexo Macapá, localizado no bairro
Pedrinhas, Zona Sul da capital é mais uma que está engatinhando desde 2004. No
local, deverá funcionar o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS),
Conselho Tutelar, Casa Abrigo para Adolescente e Centro de Atendimento
Psicossocial Infantil (CAPSI) terá a
capacidade de atendermais de 5 mil pessoas/mês,tudo dentro das especificações
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O projeto ainda
contempla piscina semi-olímpica e quadra poliesportiva.Em 2004, o Banco do
Desenvolvimento Nacional e de Combate à Fome (BNDES) repassou aproximadamente 2
milhões para a construção do Complexo, no entanto, a obra não foi concluída.
Este ano, o prefeito se reuniu com representantes do
BNDES que se prontificou em repassar cerca de R$ 1,9 milhão para a conclusão do
Complexo. As obras estão sendo acompanhadas pela Secretaria Municipal de
Assistência Social e do Trabalho (SEMAST) e por uma comissão popular, nomeada
pelo Prefeito, formada por delegados eleitos durante os PPA’s (Plano Plurianual
Participativo Popular). A previsão de entrega da obra é para este segundo
semestre.
Conjunto
Habitacional Bairro Forte
O governo federal, através do programa “Minha Casa,
Minha Vida”, está financiando o projeto Bairro Forte. Hoje, 90% das obras já
estão concluídas. No loteamento estão sendo construídas cerca de 600 casas,
destinadas a pessoas com renda de até 03 salários mínimos. O projeto custou R$
20.590.987,81 - maior percentual destinado para a construção de 528 habitações
populares, com sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço,
destinados às famílias com renda mensal de 0 a R$ 1.600,00 . As casas estão concluídas
eSEMOB concluiu o asfaltamento. Agora o espaço recebe os últimos ajustes, a
obra está prevista para ser inaugurada em setembro deste ano.
Shopping
Popular
Por falar em elefantes brancos, tem várias obras na
cidade em convênio com o Estado que estão sendo construídas a passo de
tartaruga manca, ainda não se sabe se é por falta de dinheiro ou se o
governador Camilo Capiberibe não está interessado em dar Ibope para a
prefeitura de Macapá. É o caso do Shopping Popular que desde 2009 teve
anunciada o início da sua construção.
O shopping foi fruto de um convênio entre a
Prefeitura de Macapá e o Governo do Estado, e está orçado em mais de oito
milhões de reais divididos em dez parcelas de R$ 800 mil, mas de acordo com o
governo o convênio foi suspenso porque não houve prestação de contas do primeiro
repasse, além de outras irregularidades. Na briga política entre o PDT e o PSB,
quem pagou o “pato” foram os feirantes que tiveram seus boxes destruídos e
estão atuando improvisados.
No dia 27 de janeiro de 2012 o governador enviou
ofício à Prefeitura de Macapá solicitando ao prefeito na época, Roberto Góes, que
encaminhasse ao GEA o projeto da obra com todas as especificações técnicas e a
documentação que comprova a transferência da área do Shopping Popular de
Macapá.
De acordo com o documento, assim que a obra for de
posse do GEA, seria realizado um novo processo licitatório para que a
construção do Shopping Popular seja concluída. A obra será financiada pelo
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com execução
direta do governo.
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